[Ace Attorney] Time for a Turnabout *INOCENTE*

Local:
Apartamento de Linda Flowers.

Vítima:



Nome: Linda Flowers
Idade: 23 (Falecida)
Profissão: Modelo

Cliente/Acusado:



Nome: Henry Broke
Idade: 24
Profissão: Desempregado
Relação com a Vítima: Ex-Namorado.

Testemunha:



Nome: Frank Didheet
Idade: 52
Profissão: Vendedor Porta-a-porta.

Juiz:



Nome: Ivo Eggman
Idade: 57
Profissão: Juiz

Detective:



Nome: Richard Gymshoe
Idade: 32
Profissão: Detective

Advogado de Acusação:



Nome: Lewis Paine
Idade: 53
Profissão: Advogado de Acusação

Provas da Defesa

Relatório da Autópsia da Vitima: Perda de sangue devido a pancada na nuca com objecto rombo. 8 de Dezembro, 18:00.

(Música)



Juiz:
Estamos aqui reunidos para o julgamento do Senhor Henry Broke. Acusado de ter assassinado a sua ex-namorada, a modelo Linda Flowers.
A Acusação está pronta?



Paine:
A Acusação está pronta, Senhor Juiz.



Juiz:
A Defesa está pronta?

Sim, senhor Juiz. A defesa está pronta.

Juiz:
Muito bem.
Sr. Paine, importa-se de nos dar os detalhes do caso?



Paine:
Gostaria de chamar o Detective Gymshoe, para nos esclarecer isso mesmo.



Juiz:
Ele que entre, então.

---

Paine:
Nome e profissão.



Gymshoe:
Detective Rick Gymshoe.
Como o meu nome indica, sou um detective.



Juiz:
Muito bem, Sr. Gymshoe, dê-nos os factos do caso.

---

(Música)

[TESTEMUNHO]



Gymshoe:
Ok, aqui vão os factos sobre o caso.
A vítima é Linda Flowers, era uma modelo que estava em inicio de carreira.
A Menina Flowers esteve em França, Paris mais propriamente, a fazer uma sessão fotográfica durante um fim-de-semana, e só voltou no dia do crime, 8 de Dezembro, segunda-feira, que podemos confirmar pelo seu Passaporte
Ela foi morta em casa pelas 18:00, por perda de sangue, resultante de uma pancada na nuca, com uma pequena estátua d' "O Pensador".

---

Juiz:
Parece estar tudo em ordem. O tribunal aceita o Passaporte e a Estátua como provas. Algo a apontar ao testemunho do Detective Gymshoe, Sr. Phill e Menina Paty?

Não, Sr. Juiz. Nada a dizer.

Juiz:
Muito bem.
Agora que os factos estão estabelecidos, pode retirar-se, Detective.



Gymshoe:
Só isto, colega?



Juiz:
De forma a mantermos a nossa sanidade mental, a exposição ao Detective será o mínimo possível.



Gymshoe:
*sigh*

---

Juiz:
Muito bem, continuemos.



Paine:
Sr. Juiz, gostaria de chamar o acusado, Sr. Henry Broke a depor, de forma a apurar-mos se o mesmo foi ao apartamento no dia do crime e qual a sua relação com a vítima.



Juiz:
Muito bem.

---

Broke:
Yeyah!



Paine:
Nome e Profissão.



Broke:
O meu nome é Henry Broke!
Há quem me chama desempregado, mas eu prefiro o termo, "caça-emprego".



Juiz:
Eu prefiro o termo "irritante".




Broke:
É, esse sou eu!



Paine:
Por favor diga ao tribunal qual era a sua relação com a vítima.



Broke:
Eu e a Linda fomos feitos um para o outro! Éramos inseparáveis! Dois dentes-de-leão que resistem epicamente ao vendaval da sociedade actual!



Juiz:
Oh! Não há dúvida que gostava mesmo dela!



Broke:
Yup!



Paine:
Eu não tinha tanta certeza no que toca à Menina Flowers...



Juiz:
?



Broke:
?



Paine:
A menina Flowers rompeu consigo, Sr. Broke.



Broke:
Ah... Não! Não! Ela apenas queria algum espaço!



Paine:
Será? Então o que dizer do Diário dela? Lá ela fala em como está apaixonada por um modelo francês e quanto ela quer terminar o namoro consigo. Ela aceitou a viagem para Paris, pois dar-lhe-ia uma oportunidade de estar com o seu amante!



Broke:
!



Paine:
Então Sr. Broke? Que acha da sua EX-namorada, agora?



Broke:
AQUELA CADELA INGRATA! TRAIR-ME DAQUELA MANEIRA! EU! EU! EU...



Broke:
Como é que ela me pode fazer isto...?



Paine:
O que interessa aqui é o que VOCÊ fez, Sr. Broke, não o que fez a Menina Flowers. Agora, diga-me, esteve no apartamento da Menina Flowers no dia 8?



Broke:
Ah...



Paine:
Não interessa. Eu tenho uma testemunha que o pode provar!



Juiz:
Então chame-a, Sr. Paine!



Paine:
Com certeza.



Broke:
*sniff*

---

Paine:
Testemunha, Nome e Profissão.



Didheet:
O meu nome é Frank Didheet, sou vendedor porta-a-porta, bato à porta das pessoas e pergunto se querem comprar alguma coisa. Assim as pessoas não têm de sair de casa!



Paine:
Pedimos o nome da sua profissão, não um conto épico, Sr. Didheet.
Mas bem, gostaríamos que testemunha-se sobre o que viu no dia 8 de Dezembro, quando encontrou o corpo.



Didheet:
É claro, é claro.

---

(Música)

[TESTEMUNHO]




Didheet:
Eu andava pelo prédio da Menina Flowers, a bater às portas e a vender aos residentes.
De repente vi um homem a sair com pressa de um dos apartamentos, como se estivesse a fugir, com tanta pressa que ele aliás deixou a porta entreaberta. Eu achei muito estranho, por isso fui espreitar para dentro do apartamento, quando vi uma mulher! No chão! Sem se mexer! Morta!
Eu não entrei dentro do apartamento, pensei imediatamente em ir chamar a polícia, mas o telefone da vítima não funcionava, por isso fui procurar um telefone público.
Lembro-me exactamente do tempo, eram 15:00.
Sem dúvida, o homem que eu vi a fugir era o réu!

---

Juiz:
Hum, certamente incriminatório. Porém... há algo estranho. Porque é que o telefone da vítima não funcionava?



Paine:
Houve uma falha de energia no prédio entre as 13:00 e as 19:00 daquela tarde, Sr. Juiz, está tudo neste Relatório.



Juiz:
Muito bem. O tribunal aceita o Relatório da Falha de Energia como prova.
Sr. Phill e Sra. Paty, pode começar com a vossa análise.

Desculpe-me, sr.Didheet... Mas, pedirei que, se possível, o senhor conte novamente a tua história.
Pois, se não me falha a memória, a autópsia indica que a vitima foi morta as 18h. Como pode ter a encontrado morta as 15h?

(Música: Miles Phill ~ Objection 2001)



Didheet:
O quê!?



Juiz:
Hum! Sim! O tempo não corresponde.



Didheet:
Agh... Ah... Posso testemunhar sobre como soube qual era o tempo?



Juiz:
Sim, faça-o.

---

(Música: Cross Examination ~ Moderate 2001)

[TESTEMUNHO]



Didheet:
Quando eu encontrei o corpo, eu ouvi o tempo!
Provavelmente vinha da televisão, quanto a estar atrasado três horas, eu suponho que a vítima estivesse a ver um programa gravado.
Por isso pensei que eram 15:00.

---

Paine:
Um erro simples.



Juiz:
Talvez.
Sr. Phill e Sra. Paty, por favor.

Mais uma vez, Sr.Didheet, peço que verifique o que você está dizendo. O relatório da falha de energia indica que no prédio onde a vitima foi encontrada, estava sem energia no horário entre as 13h e as 19h. Independente do horário que você esteva lá neste período de tempo, não havia energia para ligar uma TV, e até onde eu sei, também não havia gerador de energia no apartamento em questão. Poderia novamente contar a tua história? Não tenha pressa, nós temos todo o tempo do mundo para lhe ouvir.

Didheet:
Ugh!



Juiz:
Sr. Didheet...



Didheet:
ESPEREM ESPEREM!
Eu já me lembro! Posso testemunhar de novo?



Juiz:
Se tem mesmo de ser...

---

(Música: Cross Examination Allegro 2001)

[TESTEMUNHO]



Didheet:
Eu... Eu não OUVI o tempo, eu VI-O.
Havia um relógio de mesa no apartamento.
Sim! A Arma do Crime! A Arma é um relógio!
Deve ter sido isto que eu vi.

---

Juiz:
Sr. Phill, Menina Paty...

Creio que o senhor terá que testemunhar de novo, Didheet. Na [color=darkred]autópsia[/color], está claro que Linda morreu por perda de sangue, por causa de uma pancada na nuca, certo. Porém, ela foi atingida com uma pequena estátua chamada "O Pensador". Pode recontar a sua história?

(Música: Lady Paty ~Objection 2002)



Didheet:
Ugh!



Paine:
Na verdade, a testemunha tem razão.



Juiz:
?



Paine:
A arma é um relógio.
Ao inclinar o pescoço da estátua, a mesma diz o tempo. O Sr. Didheet não viu, mas ouviu sim, o tempo.



Juiz:
Hum... Então parece que não há nenhum problema com o testemunho do Sr. Didheet desta vez.

Objeção!

Sr. Paine, onde foi informado que a estátua era um relógio?

Paine:
O departamento forense analisou a arma e descobriu isso.
Podes perguntar ao departamento ou mesmo ao nosso amigo Detective Gymshoe.



Juiz:
Hum... Muito bem.
Sr. Phill, a sua pergunta não contribuiu nada. Vai ser penalizado.

[PENALIZAÇÕES 4/5]

Mas, o Paine disse que a estatua só diz as horas quando inclinamos a cabeça dela. Porém o Didheet disse que foi direto procurar um telefone. Como ele soube as horas sem nem tocar na estátua?

Didheet:
Ugh!



Juiz:
O que estão a insinuar?

Em minha opinião... Didheet assassinou a Flowers. Ele quem atacou a Flowers com a estátua-relógio, e isto explica como ele ouviu as horas.

(Música: Pursuit ~ Questioned)



Didheet:
Não!!!



Paine:
!



Juiz:
Teoria arrojada, Sr. Phill!



Didheet:
Mas... E o relógio!? Eu estive lá às 15 horas!
Porque razão é que a vítima teria um relógio atrasado 3 horas!?




Juiz:
Hum... O Sr. Didheet tem razão. Se não conseguirem provar porque é que o relógio estaria atrasado tenho de deixar o Sr. Didheet ir.

Claro que há explicação, excelência! O relógio não está correto. Ele só não está adaptado a nossa região!
Pois veja bem... O Pensador de Rodin é uma obra famosa feita pelo artista Rodin, da França. E a menina Flowers esteve na França! É de se deduzir que ela trouxe a estátua-relógio com ela e não alterou o horário para o nosso fuso. Isto explica o porque de o relógio estar atrasado. Se acharem conveniente, peço que acionem o relógio e observem enquanto ele nos diz o horário Francês atual.

Depois, se ainda quiserem, basta fazer os calculos matematicos. Subtrair o horário atual Francês da quantidade de horas que se passaram desde que o assassinato ocorreu. O resultado será o horário do assassinato que, quando convertido para o horário Americano, dará exatamente 18h, a hora em que ocorreu o assassinato.

(Música: Hotline of Destiny/Fate)



Juiz:
Hum! Muito bem.



Estátua:
"Eu penso que são 8:25."



Juiz:
Que horas são?!



Paine:
11:25!



Juiz:
Sr. Didheet! Que tem a dizer!?



Didheet:
!




Juiz:
Sr. Didheet, que tem a dizer perante estas acusações.



*SLAM*



Juiz:
Sr. Didheet!?



Paine:
Ele... Desmaiou...




Juiz:
Bem... foi inesperado... Mas penso poder decidir agora quanto ao meu veredicto.

---

(Música: Won the Case! ~Another Victory!)

[Lobby do Tribunal Nº 2 - 10 de Dezembro]



Salvitore:
Bom trabalho, lá dentro. Desta vez nem precisei de vos ajudar.
Se bem que ainda acho que vocês não sabem o motivo...



Broke:
...



Salvitore:
Ah, Sr. Broke, parabéns pelo veredicto.



Broke:
...
Como é que ela me pode abandonar assim... Eu até lhe fiz aquele relógio... Demorei horas a fazê-lo.



Salvitore:
Ah, o relógio foi uma prenda sua?



Broke:
Sim... Mas não lha devia ter dado, ela traiu-me e ainda por cima o meu relógio matou-a...



Salvitore:
Algo me diz que ela ainda gostava de si, apesar de ter ido a Paris, ela não iria esquece-lo tão facilmente.



Broke:
A... A sério?



Salvitore:
Sim.
Phill, Paty, vocês conseguem provar isso certo? Eu digo-vos a motivação do Didheet se conseguirem.

Broke fez o relógio? Não teria motivo para o relógio estar com o fuso horário da França.
Exceto... Flowers levou o relógio para a França... Talvez como lembrança ou recordação sua, Broke. Não tenha raiva de Flowers, é certo que ela lhe amou até o fim.

Broke:
Yeah!

---

~Fim do Caso 2~